segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

FRASES


FRASES DE FRITZ PERLS

Amigo, não seja um perfeccionista. Perfeccionismo é uma maldição e uma prisão. Quanto mais você treme, mais erra o alvo. Você é perfeito, se se permitir ser.
Amigo, não tenha medo de erros. Erros não são pecados. Erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova.
Amigo, não fique aborrecido por seus erros. Alegre-se por eles. Você teve coragem de dar algo de si.








O primeiro e último problema do indivíduo é integrar-se internamente e ainda assim, ser aceito pela sociedade.








Exigências de perfeição limitam a capacidade do indivíduo de funcionar dentro de si mesmo.











" Eu sou eu;
Vc eh vc;
Eu faço as minhas coisas;
Vc faz as suas;
Não vim ao mundo p/ corresponder as suas expectativas;
E vc não veio p/ corresponder as minhas;
Se por acaso nos encontrarmos:
eh lindo;
Se não..
NADA HÁ A FAZER"

domingo, 12 de fevereiro de 2012


Fundamentos Teóricos


Segundo a Gestalt, existem quatro princípios a ter em conta para a percepção de objectos e formas: a tendência à estruturação, a segregação figura-fundo, a pregnância ou boa forma e a constância perceptiva.
Outros conceitos dessa teoria são supersoma e transponibilidade. Supersoma refere-se a idéia de que não se pode ter conhecimento de um todo por meio de suas partes, pois o todo é maior que a soma de suas partes: "(…) "A+B" não é simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui características próprias". Já segundo o conceito da transponibilidade, independentemente dos elementos que compõem determinado objeto, a forma se sobressai. "(…) uma cadeira é uma cadeira, seja ela feita de plástico, metal, madeira ou qualquer outra matéria-prima."

Sete fundamentos básicos

Os sete fundamentos básicos da Gestalt - muito usado hoje em dia em profissões como design, arquitetura, etc - são:
·      Continuidade
·      Segregação
·      Semelhança
·      Unidade
·      Proximidade
·      Pregnância
·      Fechamento

Perls


Perls

Friederich Salomon Perls (Berlim, 8 de Julho de 1893 — Chicago, 14 de Março de 1970), também conhecido por Friedrich Perls, ou Fritz foi um psicanalista de origem judaica que desenvolveu uma abordagem da psicologia chamada Gestalt-terapia.

Teorias

Fritz propôs o conceito de que o desenvolvimento psicológico e biológico de um organismo se processa de acordo com as tendências inatas desse organismo, que tentam adaptá-lo harmoniosamente ao ambiente e também criticava a psicanálise antes mesmo do surgimento da Gestalt-Terapia, podendo ser observado em sua primeira publicação: "The Ego, Hunger and Aggression"(1942), no qual critica a teoria psicanalítica com base em pesquisas sobre percepção e motivação. Neste livro Fritz lança uma importante discordância teórica com relação à psicanálise: a idéia de que a base da agressão e do sadismo está na fase oral e não na fase anal do desenvolvimento infantil.
É também neste livro que Perls lança alguns conceitos básicos do que seria, mais tarde, a Gestalt-terapia: a realidade do aqui e agora, o organismo como totalidade, a unidade organismo/meio, a dominância da necessidade emergente e uma reflexão sobre o conceito de agressão, que é entendida como uma força biológica importante para o crescimento. Um ano após sua publicação foi fundado o Gestalt Institute of New York centro especializado no desenvolvimento da Gestalt-Terapia. É importante salientar que Gestalt e Gestalt-terapia são conceitos diferentes.

O que é Gestalt-Terapia

O Que é Gestalt-Terapia
A Gestalt-terapia, sofrendo influências dos conceitos da Psicologia da Gestalt, incentiva a formação flexível de gestalt sucessivas, adaptadas à relação sempre flutuante do organismo como o meio, num ajustamento criador permanente. A gestalt-terapia poderia ser assim definida como a arte da formação de boas formas.
Pode-se considerar que a Gestalt-terapia germinou no espírito de Frederick Perls em 1940, na África do Sul. Quando imigrou nesta mesma época para a América com sua esposa Laura Perls, que era membro da escola Gestáltica da qual Perls sofreu grande influência, integraram-se a um grupo de intelectuais não conformistas com o sistema vigente, entre eles, o anarquista Paul Goodman, Isadore From, Paul Weisz e Ralf Hefferline.
A Gestalt-terapia fundamenta-se no Existencialismo porque muito próximo da Fenomenologia, absorveu o que a maioria das terapias existenciais considera importante, o encontro existencial interpessoal. Um encontro existencial visa a autoatualização e a gestalt-terapia considera todo o campo biopsicosocial, incluindo organismo/ambiente, como importante.
Pode ser considerado “existencial” tudo que diz respeito à forma como o homem experimenta sua existência, a assume, a orienta, a dirige. A noção de responsabilidade de cada pessoa que participa ativamente da construção de seu projeto existencial em sua relativa liberdade.
(Ginger, 1987. p . 36)
Existencialismo como ética, sustentada pela liberdade, a ação da liberdade é um ato consciente, uma awareness, uma escolha.
A Gestalt-terapia é fenomenológica por ser centrada na descrição subjetiva do sentimento (awareness) do indivíduo. É mais importante descrever do que explicar: o “como” precede o “porque”. O essencial é o processo que está se desenvolvendo aqui e agora.
Fenômeno é o que se torna luz, o que se apresenta, traduzido para a Gestalt é aquilo que damos significado, damos sentido ao mundo; sem consciência não há mundo e sem mundo não há o nós. O sujeito só percebe e dá significado se há intencionalidade, a subjetividade vai se constituir a partir desse movimento.

Com essa posição fenomenológica podemos justificar o “aqui e agora” da Gestalt-terapia. O presente é ao mesmo tempo o passado, o presente e o futuro. Neste momento estão minhas experiências, meu self, meus projetos. O passado está em mim, na minha fala, na minha respiração, nos meus movimentos e na minha expressão. O passado é reestruturado em cada momento existencial.
Sua proposta é que cada pessoa atinja uma real percepção de si como um ser em relação, uma reflexão sobre o tipo de sociedade que vivemos e em que base ética estamos fundamentados.
Assim, a Gestalt-terapia não é uma terapia de ajustamento, mas de auto-realização. Crescer neste sentido é buscar desenvolver seus próprios recursos, dons e talentos especiais. Desta forma, o conceito de psicoterapia pode ser entendido e substituído pelo de crescimento. Ampliar a consciência é assumir e aceitar a responsabilidade por suas próprias escolhas; acreditando em nós mesmos podemos acreditar no outro e no mundo.

O Todo é maior do que a soma das partes


Por outro lado, segundo a Gestalt as coisas são percebidas na forma de um todo.
Aplicando à educação das crianças, é necessário ensinar-lhes conceitos globais que contribuam para o desenvolvimento do intelecto geral, antes de lhes mostrar os detalhes, porque quando os pormenores são ensinados primeiro, nem sempre os alunos conseguem compreender o verdadeiro significado do que aprenderam. Neste sentido, os conteúdos devem ser apresentados de forma integrada e não isolada.
Assim, podemos concluir que os estímulos não agem de forma mecânica sobre um organismo passivo, pelo que o indivíduo participa ativamente no seu processo de aprendizagem.
A consciência destes aspectos aumenta, naturalmente, a responsabilidade dos educadores, que devem adaptar o método de ensino às crianças e jovens que ensinam, de forma a estimularem o aparecimento de insight e portanto, de transferências das aprendizagens para outros contextos.

Conceito de Percepção


Conceito de Percepção

A Gestalt traz-nos o conceito de percepção – que não é mais do que o processo de descodificar os estímulos que recebemos. Em termos gerais, a percepção pode ser descrita como a forma como vemos o mundo à nossa volta, o modo segundo o qual o indivíduo constrói em si a percepção e o conhecimento que possui das coisas, pessoas e situações. Percepcionar algo ou alguém é captá-lo através dos sentidos e também fixar essa imagem.
As relações entre o indivíduo e o meio que o rodeia são assim regidas pelo mecanismo perceptivo e todo o conhecimento é necessariamente adquirido através da percepção.
A mesma imagem pode ser percebida de forma diferente por dois indivíduos, devido às diferenças de percepção.

A gestalt aplicada à educação das crianças


As aplicações das descobertas da Gestalt na Educação são muito importantes por recusarem o exercício puramente mecânico no processo de aprendizagem.
Os psicólogos que preconizaram a teoria da Gestalt, como Köhler, Koffka, defendiam que a experiência e a percepção são mais importantes que as respostas específicas no processo de aprendizagem. Segundo eles a aprendizagem acontece através de insight, que se constitui numa compreensão súbita para solução de problemas. Mas para que isso ocorra existe a necessidade de experiências anteriores vinculadas ao problema e só acontece em consequência de uma organização permanente da experiência, que permite a percepção global dos elementos significativos.
Assim, a aprendizagem deve-se a uma re-organização do campo cognitivo que permite a compreensão de um problema e a sua solução. Para a gestalt a experiência não é o único factor de aprendizagem, pelo que esta resulta da compreensão e percepção da mesma.
Isto ajuda a explicar porque razão duas crianças, da mesma faixa etária, que sejam sujeitas ao mesmo estímulo, nas mesmas condições, o captam, seleccionam, organizam e interpretam de forma distinta.


GESTALT


A percepção e a sensação estudadas pela Teoria da Gestalt

Gestalt, palavra alemã sem tradução exata em português, refere-se a um processo de dar forma, de configurar "o que é colocado diante dos olhos, exposto ao olhar": a palavra gestalt tem o significado "(...)de uma entidade concreta, individual e característica, que existe como algo destacado e que tem uma forma ou configuração como um de seus atributos."
A Gestalt ou psicologia da forma, surgiu no início do século XX e, diferente da gestalt-terapia, criada pelo psicanalista berlinense Fritz Perls(1893-1970), trabalha com dois conceitos: supersoma e transponibilidade. O psicólogo austríaco Cristian von Ehrenfels apresentou esses critérios pela primeira vez em 1890, na Universidade de Graz.
De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, pois o todo é maior que a soma de suas partes: "(...) "A+B" não é simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui características próprias".
Segundo o critério da transponibilidade, independentemente dos elementos que compõem determinado objeto, a forma é que sobressai: as letras r, o, s, a não constituem apenas uma palavra em nossas mentes: "(...) evocam a imagem da flor, seu cheiro e simbolismo - propriedades não exatamente relacionadas às letras."
Um dos seus principais representantes foi Max Wertheimer (1880-1943). Wertheimer demonstrou que quando a representação de determinada frequência não é transposta se tem a impressão de continuidade e chamou o movimento percebido em sequência mais rápida de "fenômeno phi". A tentativa de visualização do movimento marca o início da escola mais conhecida da psicologia da gestalt e seus pioneiros, além de Wertheimer, foram Kurt Kofka (1886-1941); Kurt Lewin (1890-1947); Wolfgang Köhler (1887-1967).[3]
Em 1913, a Academia Prussiana de Ciências instalou, na ilha de Tenerife, nas Canárias, uma estação para estudo do comportamento do macaco. Wolfgang Köhler foi nomeado, então, diretor da estação - ainda muito jovem e com quase nenhuma experiência em biologia e psicologia de animais. Suas pesquisas, pioneiras com antropóides, enfatizaram que "não só a percepção humana, mas também nossas formas de pensar e agir funcionam, com frequência, de acordo com os pressupostos da gestalt. Os seus experimentos comprovaram que os chimpanzés têm condições de resolver problemas complexos, como conseguir alimentos que estão fora do seu alcance.